- julho 9, 2024
Projeto Liberdade no Ar lança duas animações sobre tráfico de pessoas
Produções fazem parte da campanha “Expectativa x Realidade” e são inspiradas em casos reais de tráfico de pessoas
O Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou duas animações inspiradas em casos de tráfico de pessoas. As produções integram a campanha “Expectativa x Realidade”, do projeto Liberdade no Ar. A iniciativa é realizada pelo MPT em conjunto com diversas instituições e entidades.
Um dos vídeos apresenta a história de uma vítima de tráfico de pessoas, que é submetida a trabalho escravo em confecção precária. O outro vídeo mostra o caso de uma mulher que aceitou falsa proposta para trabalhar como cozinheira e se tornou vítima de exploração sexual.
Veja abaixo os dois vídeos da campanha “Expectativa x Realidade”:
Websérie
A quinta temporada da websérie “Tráfico de Pessoas no Brasil” foi realizada entre os dias 1º e 4 de julho. A iniciativa é do projeto Liberdade no Ar em parceria com a Associação Brasileira de Defesa da Mulher da Infância e da Juventude (Asbrad) e com a Clínica do Trabalho Escravo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Dividida em quatro episódios, com debates e pílulas do conhecimento, a websérie foi exibida no canal da Asbrad no Youtube.
Desde a primeira edição da websérie, os vídeos já foram reproduzidos em países como Moçambique, Portugal, Espanha, Uruguai, Estados Unidos, Argentina, Rússia, Suíça, Ucrânia, México e Venezuela.
Veja abaixo os episódios:
Iniciativa
Esse é o quinto ano do projeto Liberdade no Ar, criado inicialmente pelo MPT para sensibilizar passageiros, funcionários de aeroportos e empresas aéreas sobre a importância do combate ao tráfico de pessoas e ao trabalho escravo. Posteriormente, a iniciativa se tornou uma campanha no eixo de prevenção realizada a muitas mãos e que busca conscientizar a sociedade sobre o tema.
Segundo a gerente do projeto Andrea Gondim, “o tráfico de pessoas para fins de trabalho escravo é uma realidade em nosso território e merece um esforço conjunto e permanente da sociedade e do Estado para que o tema não seja esquecido”.
Andrea Gondim também ressalta que as formas de enganar trabalhadoras e trabalhadores podem mudar e se modernizar com o uso de novas tecnologias e das redes sociais, mas a superexploração do trabalho não se altera. “Vítimas continuam sendo enganadas com falsas promessas para mudar de cidade ou país, mas acabam sendo submetidas a condições de trabalho degradantes, com jornadas exaustivas, trabalho forçado e/ou servidão por dívidas. Se essas condições fossem realmente conhecidas desde o início da contratação, jamais seriam aceitas. Daí a importância do projeto Liberdade no Ar, que ganhou adesão de diversos parceiros em razão desta necessidade de unir esforços em prol da dignidade e da liberdade”, destacou a procuradora do Trabalho.
Fonte: Procuradoria-Geral do Trabalho
Informações: (61) 3314-8101/8233
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