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  • maio 20, 2019

Naufrágios na Costa Gaúcha – Parte IV

Naufrágios na Costa Gaúcha – Parte IV

Por Hiram Reis e Silva (*), Bagé, 18.05.2019

O Sr. Capitão de Fragata Carlos Frederico de Noronha, digno comandante da praticagem da Barra, varreu já a sua testada ([1]), e com ele todos os demais empregados daquela importante repartição marítima. 

Damos, em secção especial, alguns importantes documentos que restabelecem a verdade controvertida, isentando a praticagem da Barra e as responsabilidades imaginárias que lhe forem assacadas ([2]). 

Julgamos desnecessário recordar tudo quanto se disse em desabono do Sr. Comandante da Barra; basta lembrar que se o expos à execração dos povos jungido ao peso de acusações pela menor das quais mereceria a pena capital, nada menos.

Quisemos, desde o princípio desta questão, tomar a defesa do zeloso funcionário, por sabermos que na triste emergência do dia 11 não discrepúra ([3]) um ápice da linha do dever; mas S. S. impediu-nos de o fazer alegando a ponderosa ([4]) circunstância de que lhe cumpria, antes de permitir qualquer justificação em público, dar conta aos poderes competentes da sua conduta.

Os documentos que inserimos não constituem todo o cabedal de provas; há ainda outras que verão à luz da publicidade e que projetara a luz da evidência sobre amas quantas particularidades articuladas pelos agressores de S. S.

Que o “Rio Apa” não entrou na Barra, no dia 11, por motivos independentes da vontade da praticagem, é um fato inquestionável; que a lancha “S. Leopoldo” tentou ir à fala com o Paquete, é indiscutível; que, enfim, foram inutilmente envidados esforços para dar-lhe entrada, não padece, dúvida. A natureza opôs-se a todas as tentativas; e a natureza é a maior de todas as forças maiores.

Porém, os que querem à todo o transe responsabilizar a praticagem, ponderam do alto de sua sabedoria, que podia ter sido mandado o “Lima Duarte” desempenhar o serviço que a “S. Leopoldo” não pode levar à cabo.

Qual o motivo, porém, por que a “S. Leopoldo” não se fez aperceber de bordo do Apa ou não pode avistá-lo?

Por motivo de ter sobrevindo uma carga de cerração ou neblina. Cremos que o “Lima Duarte” não possui a qualidade miraculosa de desfazer cerrações; logo subsistiria para ele a mesma dificuldade, a mesma impossibilidade que a “S. Leopoldo” não conseguiu vencer.

Com o tempo que fazia o “Lima Duarte” era o navio menos próprio para aventurar-se ao Mar. De calado superior à “S. Leopoldo”, seria fácil que logo à saída as ondas o impelissem para cima do Banco.

Conhecem acaso os leitores as condições náuticas do “Lima Duarte”?

É possível que não, e neste caso reproduziremos aqui o que dela disse um digno oficial que esteve no Comando da Barra e que realizou uma experiência com o navio em questão.

Pode o “Lima Duarte” em circunstancias favoráveis rebocar e prestar bons serviços nesta Barra, por ser de força e de calado apropriados:

mas não poderá bem atingir os fins a que é destinado, porque quando a Barra estiver agitada ou brava não a poderá transpor para levar auxílio ou socorro a navios lá fora, como muitas vezes é preciso e como acabo de verificar saindo hoje à Barra, que não estando brava, mas apenas agitada, embarcou o navio mares que o assoberbaram, etc, etc.

Em período anterior o mesmo oficial escreve:

É o “Lima Duarte” um rebocador de bastante força, tendo, a meu ver, excelente máquina e caldeira e bom governo, mas muito raso e de baixa borda, tornando-se enxovalhado com qualquer mar.

Cumpre notar que, então, o vapor era novo, tinha há pouco entrado no serviço da praticagem.

Queriam os náuticos de terra firme que depois da “S. Leopoldo” ter-se feito apressadamente na volta de terra, [16h30] isto é, quando o mau tempo recrudescia e a atmosfera era rapidamente toldada, pelas neblinas e pela aproximação da noite, o céu abrisse clareiras que permitissem ver o “Apa”; que o vento, já então violento, amainasse, e que o Mar enfurecido curvasse humildemente o dorso afim de que a “S. Leopoldo” se aventurasse de novo ao Mar para servir de guia ao Paquete!

É fácil, longe do teatro do perigo, na confortável comodidade do lar, sob a proteção dos telhados, imaginar que a natureza está às ordens do homem, e que se pode fazer tudo contra ela, com o auxílio da “boa vontade”.

Sem a menor consideração, já não diremos pela reputação profissional daqueles a quem incumbe o serviço da praticagem, mas pelo que neles há de humano e de instintivamente generoso, dizem com a maior despreocupação os que estão aqui a discretear sobre a catástrofe:

– Bah! Foi uma de tantas facilidades… O Apa podia ter entrado se tivesse havido um pouco de boa vontade.

Aí está: a “boa vontade” tem, para esses, a incompreensível virtude de subjugar as potentes forças da natureza em cólera. Com a boa vontade fora possível, depois das 04h30 do fatal dia 11, despejar o horizonte, abater a irritação das vagas, converter a “S. Leopoldo” num audacioso albatroz, suprimir um ou dois palmos de quilha ao “Lima Duarte”, para vencer o Banco e tornar a repô-los quando ele transpusesse a Barra!

Que há a objetar aos sábios? Só se for com a frase que o honrado prático-mor Miguel Moreira proferiu debulhado em lágrimas, quando lhe mostraram um artigo de jornal crivado de proposições impossíveis:

— Miseráveis! Quisera que estivessem cá e que tivessem saído comigo ao mar!

Outro dia disse-nos um argumentador de esquina: Pois o Comandante da Barra não viu, pelo barômetro, que estava iminente uma tempestade? – Suponhamos que sim, lhe respondemos: porém dado que ele tivesse consultado, em vez de um, mil barômetros, acaso essa circunstância mudaria a face das coisas? Faria rarear a cerração, amansar as ondas e dar à “S. Leopoldo” ou ao “Lima Duarte” qualidades náuticas que não possuem?

Quantas observações imbecis, quantos argumentos parvos, quantos dislates, se há produzido por aí além? Houve até quem dissesse que a obrigação do Comandante da Barra e dos práticos era irem morrer lá fora, no seu posto de honra!

E com uma chapa destas decreta-se muito simplesmente a “criminalidade” de funcionários que não puderam sobrepor-se à miserável fragilidade humana, tornar-se divinos para vencerem os elementos e o impossível.

Na manhã do dia 12 o “Apa” havia desaparecido da Barra, já lá não estava. O chefe da praticagem fazia constar o fato pelos meios ao seu alcance. Tinha para ele cessado a obrigação oficial de proceder, porquanto a sua jurisdição circunscrever-se ao Distrito da Praticagem, fora da qual todos os procedimentos incumbem à Capitania do Porto, cuja jurisdição abrange os Portos e Mares da Costa da Província.

Pois não o entenderam assim os “náuticos de terra firme”; eles presumem que está dentro da esfera de atribuições do Comandante da Barra providenciar sobre naufrágios e sobre socorros no Mar fora das vistas da Barra. E é tal a cegueira com que agridem o zeloso funcionário, que nem se lembram de que, ainda quando por dever moral, por humanidade, quisesse invadir as atribuições da Capitania do Porto, teria contra si a mesma impossibilidade que tolheria o honrado e distinto Sr. Capitão de Fragata João Gonçalves Duarte de dar as providências que o caso urgia, se porventura estivesse presente.

Nem a praticagem nem a Capitania possuíam embarcações capazes de saírem Barra fora nos primeiros dias que se seguiram ao desaparecimento do “Apa”.

Em toda a atmosfera de indignação condensada em torno do chefe da praticagem vê-se claramente a perversidade de uns, a ignorância de outros e o pessimismo de muitos a empenharem forças em uma propaganda que visa a dar, em holocausto à colera popular, um homem que em todos os tempos de sua vida pública tinha sabido honrar a farda de oficial de marinha.

Pois não o acusam outro dia por não ter encontrado cadáveres quando saiu no “Lima Duarte” a percorrer a Costa? Uma folha conterrânea estranhou, com efeito, que tendo o “Wiking” encontrado destroços e o “Rio Negro” o cadáver do 2° maquinista do “Apa”, só o “Lima Duarte” não encontrasse coisa alguma…

É o cúmulo!

Os cadáveres deviam surgir à tona do Oceano ou esperar que o “Lima Duarte” saísse para lhe apresentarem pela proa, assim como quem diz:

Aqui estamos nós: viemos ao seu encontro para que não se diga que não encontrou nada.

Na dolorosa emergência que veio perturbar a serena paz dos espíritos e intercalar uma página lúgubre na história dos sinistros marítimos, o Comandante da Barra devia ser mais que um “factótum” ([5]) com atribuições de Ministro da Marinha, de Presidente de Província e de Capitão do Porto; devia ser como aquela divindade mitológica a cujo aceno os ventos recolhiam-se às suas misteriosas furnas e os Mares curvavam submissos o dorso; devia ser mais: devia ser como o Nazareno nos Mares da Galileia, abrandando as cóleras do Mar na frágil barca dos apóstolos… Oh! senhores, que humanas forças podem contra as grandes irritações do Oceano e dos ventos? Vós, os que não hesitais em assacar a responsabilidade de uma hecatombe àquele, que antes de funcionário, é um homem de coração, acabareis por compreender que ao naufrágio do “Apa” sucedeu na cidade do Rio Grande o naufrágio do vosso bom senso. A fatalidade representou um lúgubre papel na tragédia da noite de 11, e a fatalidade não tem colaboradores; quando muito aproveita circunstâncias, e essas, podemos assegurar que não foram criadas nem pelo Comandante da Barra nem por funcionário algum dos que se acham sob suas ordens e direção.

Termo de ter sido avistado, no dia 11.07.1887,
o Paquete nacional “Rio Apa” e dos motivos
que obstaram à sua entrada no mesmo dia.

Interrogados o prático-mor e mais empregados sobre os motivos que obstaram a entrada do Paquete nacional “Rio Apa”, no dia 11 do corrente, responderam:

Que às 14h00, a Atalaia fez sinal de vapor a Leste, seguindo a lancha “S. Leopoldo” já da amarração com sinais içados para que o vapor se aproximasse da Barra: chegando na Ponta do Hospital já não se avistava a Atalaia: a lancha seguiu para o Banco, avistando sempre as boias. Chegando ao Banco reconheceu que a Barra estava brava, pairou por dentro como uma hora, sem nunca poder avistar nada; seguindo de volta para o Canal de Sueste, foi até onde pode.

Não sendo possível avistar nada, voltou para o Porto às 16h00, continuando espessa cerração até à noite.

Se do estabelecimento, onde se achava o Sr. Comandante, fez-se algum sinal chamando para o ancoradouro a lancha “S. Leopoldo”, ou se antes deu alguma ordem em particular ao Sr. Prático-mor a esse respeito, responderam: que não foi feito sinal algum chamando a lancha, nem lhe foi dada ordem alguma em particular a tal respeito.

lm° Sr. José Domingues Moreira, muito digno Comandante do rebocador Manoel Diabo.

Apelando para a sua nunca desmentida lealdade e para as habilitações e conhecimentos especiais que V. S. tem, por sua longa prática e serviços na Barra desta Província, vou rogar a V. S. o favor de responder, junto a esta carta, aos quesitos abaixo especificados, concedendo-me também permissão para fazer de sua resposta o uso que me convier:

1.   Nos dias 11, 12, 13 e 14 do corrente, seria possível a algum navio sair à Barra desta Província, atendendo ao estado do tempo e do mar? 

2.   Se viu ou teve conhecimento de haver a praticagem desta Barra empregado todos os esforços para a entrada do Paquete “Rio Apa” na tarde de 11 do corrente, ou se por sua longa prática e experiência V. S. observou alguma negligência da parte da mesma praticagem?

3.   Se no dia 12 pela manhã, não estando à vista o “Rio Apa”, poder-se-ia dar alguma providência, no sentido de procurar-se o mesmo navio fora da Barra?

Com sua resposta V. S. muito obrigará a quem é de V. S. atento, venerador e obrigado criado – Carlos Frederico de Noronha.

Barra do Rio Grande do Sul, em 29.07.1887.

Em resposta ao que V. S. se digna pedir na presente missiva, passo a responder pela maneira seguinte:

1.     Nos dias 13 e 14 podia sair navio de pouco calado, correndo muito risco, por haver muito mar na Barra lá fora.

2.     Vi que no dia 11 de julho, às 14h00, pouco mais ou menos, fez a Atalaia sinal de ter aparecido vapor fora e logo seguiu a lancha “S. Leopoldo” com os práticos Miguel Moreira e Estevão João Lastrete, que estava de serviço no banco, para fora e que regressaram, às 16h30, depois de estar tudo cerrado de neblina que nada deixava ver para fora. O Paquete “Rio Apa” foi visto por mim, mas por pouco tempo.

3.     No dia 12, não era possível sair navio algum a prestar qualquer socorro fora da Barra, por estar impraticável e haver muito mar de arrebentação mesmo fora.

Pode V. S. fazer o uso que quiser desta minha opinião – Deste seu criado muito obrigado – José Domingues Moreira.

Mestre do vapor Manoel Diabo, na Barra [Editorial do Eccho do Sul de 02.08.1887]. (JDC, N° 231)

Os árabes dizem: “Bendita a desgraça, que vem só!”

É esta uma verdade, de que nestes, últimos tempos, temos tido as mais pungentes e as mais inequívocas provas.

Estava-nos destinado, ter de substituir, num curto lapso de tempo, a trágica impressão do naufrágio do Bahia, pelo pavoroso morticínio do Rio Apa! Ao enfrentar com tal assunto, o coração cobre-se de luto, a pena vacila, as palavras empalidecem… Só as lagrimas poderiam ter alguma eloquência.

Há, em todas as almas, um sulco de amarguras, aberta pela narração, reconstituída aos poucos, d’esse drama atroz, que teve por colaboradores, o mar possesso, o céu implacável e a indiferença criminosa de alguns homens…

Jamais, no Brasil, se passou um fato tão pungente e jamais tantas circunstâncias fatais se combinaram para arrancar a vida, com um maior luxo de horrores, a centenas de vítimas, homens cheios de esperanças, mulheres a quem a graça e a juventude sorriam, crianças em cujas róseas bocas os risos encantadores foram trocados pelos gritos inconscientes do pavor.

O Rio Apa, a cujo bordo embarcaram esses predestinados da desgraça, era um vapor mercante, de fundo chato, destinado à navegação mansa dos rios, cheio de obras vivas sobre o convés, de marcha insignificante e inteiramente impróprio a arrostar a navegação perigosa dos Mares do Sul.

Sobre o governo, que consentiu nessa viagem e sobre a companhia que premeditou, quase, esse múltiplo atentado, caem neste momento, as lágrimas do desespero, de todos em que ali perderam um ente querido!

O Rio Apa chegara à Barra do Rio Grande e fora avistado por outro vapor, que lhe devia levar o prático. Caindo, porém, uma forte tempestade, acompanhada de cerração, fez-se ao largo, e só quando 8 dias depois, os destroços e os cadáveres mutilados começaram a dar nas praias, é que um grito de consternação se levantou em todo o Brasil, o governo pôs-se a dar leves sinais de vida, e a fazer demorados preparativos de socorro, dizendo, também, que “ele não mandara afundar o Apa”.

No momento em que escrevemos, ainda a tragédia não está de todo reconstituída. O que se sabe, porém, é medonho!

A companhia, receosa das condições do Vapor, escolheu para comandá-lo o seu mais intrépido e experimentado comandante, recém chegado do uma outra viagem, o Capitão de Mar e Guerra Pereira Franco.

Em Santa Catarina, consta que esse valoroso homem do mar, aconselhou alguns passageiros, entre eles o cônsul austríaco, a que não seguissem, como que tomado por um pressentimento cruel. E acrescentou:

—   Eu, como comandante não posso deixar de embarcar, além de que, como Capitão de Mar e Guerra, tenho por dever não manifestar medo!

A serena intrepidez dessas palavras, como que animou a todos esses infelizes a confiarem-se à guarda de tão bravo oficial. Desgraçados! A morte mais afrontosa esperava-os, daí a pouco!

O aparecimento de uma jangada, na praia e o fato de apresentar uma das vítimas diversas punhaladas, provam-nos que o suplício foi lento, que deu tempo a preparar-se aquele recurso de ocasião, e que pronta a jangada, os lugares dela foram disputados, a punhaladas!

Outro fato, que enche a imaginação de horror, é estarem todas as vítimas revestidas de salva-vidas, provando-se assim, que boiaram longas horas ou longos dias, sempre à espera de um socorro, que se a morte lhes levou, em meio de sofrimentos que ninguém pode calcular.

O desespero, a loucura, as maldições casaram-se, por Logo tempo, com a fúria indômita do mar; a fome, a sede, o frio, vieram, ainda, pungir mais os últimos alentos desses infelizes, para quem Deus nitri existia e para quem humanidade era uma palavra vã.

Homens, mulheres e crianças morreram, após uma cruciante expiação de faltas que não tinham, abandonados, em pleno Oceano, pela misericórdia divina e pela solidariedade e humana.

Seus corpos mutilados, serviram de pasto à voracidade dos peixes, nas águas, e à gula dos corvos, sobre a praia.

Pode-se dizer, que, com esse medonho acontecimento, o luto cobre todo o Brasil, porque contam-se por centenas as famílias, que ali perderam algum, ente querido.

Positivamente, n palavra é glacial, em certos momentos, para exprimir as angustias, que pungem o coração, como se um punhal o atravessasse. Só o pensamento de cada um, evocando os horríveis pormenores dessa tragédia, poderá, pela extensão da sua dor servir de medida aproximada, da desgraça incomparável, que nos enluta, neste momento. (REVISTA ILUSTRADA, N° 463)

Fontes:

JDC, N° 231. O Naufrágio do “Rio Apa” – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Jornal do Commércio, n° 231, 19.08.1887.

REVISTA ILUSTRADA, N° 463. O Naufrágio do “Rio Apa” – Brasil – Rio de Janeiro, RJ – Revista Ilustrada, n° 463, 26.08.1887.

Solicito Publicação

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

·     Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)

·     Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);

·     Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);

·     Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);

·     Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)

·     Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);

·     Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);

·     Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);

·     Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)

·     Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);

·     Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)

·     Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).

·     Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).

·     E-mail: hiramrsilva@gmail.com.


[1]   Varreu já a sua testada: afastou de si qualquer culpa ou responsabilidade.

[2]   Assacadas: atribuídas sem fundamento.

[3]   Discrepura: não se afastara.

[4]   Ponderosa: grave.

[5]   Factótum: indivíduo cuja função é ocupar-se de todos os afazeres de outrem.

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