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  • maio 20, 2023

GPS agrícola segue como objeto de desejo de criminosos em MS

GPS agrícola segue como objeto de desejo de criminosos em MS

Delegado recomenda ações preventivas na zona rural, durante Circuito Aprosoja/MS

 

Durante a etapa individual do Circuito Aprosoja/MS em Dourados, o titular da Deleagro – Delegacia Especializada de Combate a Crimes Rurais e Abigeato/MS, Mateus Zampieri Nogueira, apresentou os crimes mais comuns nas áreas rurais de Mato Grosso do Sul. Apesar da queda no volume neste ano, abigeato e furto de GPS agrícola seguem entre as ocorrências mais frequentes. O evento aconteceu durante a Expoagro, nesta quinta-feira (18).

No primeiro trimestre de 2022 a Deleagro registrou 77 ocorrências de abigeato em Mato Grosso do Sul, volume menor do que o registrado no mesmo período deste ano, que somou 42 ocorrências, uma redução de 46%. No caso dos furtos de GPS agrícola, em todo o ano de 2022 foram 27 ocorrências, já neste ano, até o momento, o volume é de 4 ocorrências. “A redução drástica se deve à identificação e prisão de integrantes de quadrilhas especializadas neste tipo de furto. Com as prisões realizadas, os crimes praticamente cessaram”, explica Zampieri, ao sinalizar que chegou ir à São Paulo, prender integrantes da quadrilha.

Entre os atos preventivos necessários, sugeridos pelo delegado, está a dificuldade de acesso aos equipamentos. “O GPS, que fica na máquina agrícola, conjunto de antena e monitor, tem um processo de montagem e desmontagem muito fácil. É fundamental que o produtor rural dificulte o acesso. Quando não estiver em uso, retire, guarde na sede ou na cidade”, recomenda Zampieri.

Para a diretora da Aprosoja/MS, Malena May, é fundamental que os agricultores se atentem aos riscos, principalmente àqueles que estão nas proximidades da fronteira. “É um desafio imenso manter a propriedade rural segura. Esse risco aumenta quando a fazenda está em uma área de divisa, correndo o risco do objeto furtado ir para outro país em questão de minutos. A Aprosoja/MS tem trabalhado para se aproximar cada vez mais da polícia civil, criando uma rede entre os produtores e a polícia, a fim de diminuir riscos e aumentar a velocidade na solução de problemas”.

Entre as dicas que o delegado enfatizou aos produtores rurais que participaram do Circuito Aprosoja/MS, está o controle de acesso à propriedade rural, com anotação de número da placa e nome completo, incluindo dos fornecedores. Sensor de presença, veículos e maquinários em galpões fechados, bens assegurados foram outras dicas da Delegacia. Por fim, os produtores rurais foram recomendados a evitar situações como: elevado volume de dinheiro na propriedade rural, mesmo em época de pagamento, informações excessivas em mídias sociais, nome da família na placa da fazenda e marca do gado adesivada em camionetes.

Também palestraram nesta etapa do Circuito Aprosoja/MS o representante da Rehagro, Alessandro Alvarenga e representante do programa  AgroPlus, do Senar/MS, Raphael Lúcio Garcia da Silva.

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