- março 3, 2017
Governo de MS quer assumir obras de melhoria em acesso a polo industrial
O Governo de Mato Grosso do Sul vai pedir autorização do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) para assumir as obras do asfalto de acesso na entrada e saída do Polo Industrial Norte, em Campo Grande, na BR-163. A melhoria no acesso é uma das principais reivindicações dos empresários situados no local.
A informação foi dada pelo secretário da Semade (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico), Jaime Verruck, durante reunião no polo na manhã desta sexta-feira (3), que contou com a presença de empresários, do senador Pedro Chaves e outras autoridades.
Verruck informou que vai pedir autorização dos empresários para encerrar o contrato do asfalto de acessos à BR-163. “Esses contratos não existem. A proposta é encerrar e assumo publicamente que assim que tiver autorização do DNIT, o governo estadual vai fazer esse asfalto”, garantiu.
Os empresários pedem ainda que o senador se reúna com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), para tratar do fluxo de trânsito na entrada e saída do polo, devido ao grande movimento na rodovia.
Secretário da Semade, Jaime Verruck, informou que pedirá ao DNIT para que o governo de MS assuma responsabilidade de melhoria no acesso de entrada e saída do polo. (Foto: Elci Holsback)
De acordo com o proprietário da Ecomáquinas e presidente da Assepen (Associação de Empresários do Polo Empresarial Norte), Luclécio Festa, a principal reivindicação é a melhoria no acesso de entrada e saída do polo. “Pedimos ao senador um contato com a ANTT, para tratar essa questão do fluxo de entrada e saída dos caminhões, aqui do polo, porque o movimento é grande e pode ser perigoso para trabalhadores e usuários da rodovia”.
O senador Pedro Chaves, alega que irá apresentar todas as solicitações de melhoria no polo, no Senado. “O polo é um exemplo de potencialidade que existe em Campo Grande e os empresários daqui, souberam aproveitar o desenvolvimento, superaram as dificuldades que o Brasil atravessou e ainda podem gerar muito emprega e renda”, disse.
Para o presidente da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), João Carlos Polidoro, que está presente na reunião, o Polo Industrial Norte precisa ser olhado com cautela, já que muito do PIB (Produto Interno Bruto), de Campo Grande, está ali. “A pior situação que tem aqui é o acesso de entrada e saída e uma conversa do senado com a ANTT pode acelerar os incentivos, tirar o projeto do papel e gerar renda e emprego pra cidade”.
Ele informou ainda que a burocracia é o que atrapalha na geração de empregos. “Precisamos de mais 90 mil empregos em Campo Grande para sair dessa crise e o que atrapalha é a burocracia”, finalizou.
Melhorias – Além desta solicitação de melhoria, os empresários – são 38 empresas no polo, – pedem construção de um restaurante popular, construção de uma creche/escola dentro do polo, marketing do polo e apoio em participação de feiras nacionais e internacionais, para expor as marcas produzidas em Campo Grande. Além disso, o documento entregue ao senador, há pedido de celeridade no porto seco, escritura definitiva dos empresários e capacitação dos moradores da região e dos trabalhadores.