- agosto 31, 2023
Famosos – “Na frente de qualquer outro paciente em lista”; médica explica rapidez em transplante de Faustão
Operação do apresentador dividiu opiniões entre internautas nas redes sociais
O transplanete de coração do apresentador de TV, Fausto Silva, o Faustão, de 73 anos, realizado no domingo (27.ago.23), foi o alvo de diversos questionamentos em razão da rapidez. Como havíamos mostrado aqui, internado desde o dia 5 de agosto por conta de uma insuficiência cardíaca, Faustão estava numa fila única onde há mais de 40 mil pacientes à espera de uma transplante do órgão vital.
Diante desse quadro, na 6ª feira (18.ago.23), Faustão gravou um vídeo no Hospital Albert Einstein, no qual procurou tranquilizar seus fãs sobre a sua condição de saúde. Ele pediu por orações. O vídeo elevou a temperatura da discussão no Brasil, e cerca de 9 dias depois, o apresentador conseguiu uma coração.
O portal Splash disse que contatou a médica Daniela Salomão, coordenadora-geral do Sistema Nacional de Transplantes, para questioná-la sobre essa operação relâmpago. O que teria levado Faustão a conseguir o órgão antes das outros milhares de pacientes.
Segundo ela, pacientes das redes pública e privada estão sujeitos aos mesmos critérios técnicos, que consideram tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e gravidade: “Os pacientes mais críticos, em situações mais graves, têm o direito de serem transplantados antes de pacientes menos críticos”, explicou a profissional.
“O sistema faz esse ranqueamento de acordo com a gravidade da situação do paciente. Como é que o sistema enxerga a gravidade? Ele já tem os parâmetros pré-estabelecidos. No transplante cardíaco, o critério de prioridade é aquele paciente que foi transplantado e que o órgão não funcionou. Esse paciente passa na frente de qualquer outro paciente em lista”, concluiu.
Na 2ª feira (28.ago), Luciana Cardoso, esposa de Faustão, se manifestou após o transplante do apresentador, agradecendo todo o apoio recebido na web: “Nos mantivemos em silêncio como é característica até que a internação se tornou pública. A princípio, achamos que preservar o quadro clínico e a necessidade do transplante seria a melhor opção”, considerou.
*Com Splash