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  • março 13, 2017

Estudantes de Campo Grande (MS) criam amassador de garrafa PET, ajudam catadores e ganham o prêmio nacional Desafio Criativos da Escola 2016

Como melhorar as condições de trabalho dos catadores de materiais recicláveis em Campo Grande (MS). Essa foi a pergunta feita por alunos do 7º ano do Ensino Fundamental da Escola do Sesi de Campo Grande. Após descobrirem que o volume ocupado pelas garrafas pets nos carrinhos era um dos principais problemas enfrentados por eles, os alunos criaram o ‘Urupet’, um amassador de garrafas portátil que diminui em pelo menos três vezes o volume de resíduos carregados nos carrinhos. A ideia foi uma das iniciativas premiadas na 2ª edição do Desafio Criativos da Escola.

O ‘Urupet’ surgiu depois de debates sobre a importância da coleta de recicláveis na cidade. A partir daí, a turma entrevistou catadores e se mobilizou para pensar em uma alternativa que melhorasse a produtividade e as condições de seu trabalho. Com o uso do amassador, os catadores conseguiram reduzir o número de viagens diárias e minimizar ainda mais a quantidade de resíduos nas ruas. E o melhor: os alunos ensinam, gratuitamente, como montar o equipamento, que é leve e móvel, justamente para ser carregado nos carrinhos, além, é claro, de ser feito também com materiais recicláveis.

“Essas equipes representam o que de melhor está acontecendo no país: crianças e jovens que, apoiados por seus professores, nos mostram que é possível encontrar saídas que transformem a sociedade, influenciando até mesmo a construção de políticas públicas e construindo atitudes que são tão simbólicas que se espalham e parecem fazer sentido de forma universal”, comemora Carolina Pasquali, diretora de comunicação do Instituto Alana e coordenadora do projeto. 

Sobre o Instituto Alana

Instituto Alana é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que aposta em projetos que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância. Criado em 1994, o Instituto conta hoje com projetos próprios e com parceiros e é mantido pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013. Tem como missão “honrar a criança”.

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