- agosto 10, 2022
A 4ª edição do Cerrado Jazz Festival acontece de 19 a 21 de agosto
Cerrado Jazz Festival, que acontece em Brasília ao ar livre, com programação gratuita de shows nacionais e internacionais, promovendo ainda oficinas, ações sociais e ambientais.
O festival também tem uma atuação relevante na seleção local, destacando músicos para o restante do país, em uma cena vista como celeiro de talentos para a música instrumental.
A programação gratuita traz Jonathan Ferr (RJ), Vanessa Moreno & Salomão Soares (SP), Spok Quinteto (PE), Dylan Triplett & The Simi Brothers (EUA/BRAS), Tamara Tramell e Igor Prado (EUA/BRA), Ney Rosauro Quinteto (RJ/BSB) e outros grandes nomes
Como representante do Distrito Federal no circuito dos festivais de jazz, o CJF também revela talentos selecionados na aquecida cena local de música instrumental
Música boa ao ar livre, diversão para todas as idades e ótimo ambiente para encontrar os amigos. Este é o cenário que o Cerrado Jazz Festival oferece na capital federal desde 2015. A 4ª edição do Festival acontece de 19 e 21 de agosto, onde os amantes do jazz, blues e da música instrumental poderão desfrutar de sua programação gratuita com 12 atrações – locais, nacionais e internacionais -, para uma celebração da música. O Festival estimula a colaboração do público a levar 1kg de alimento não perecível pela entrada gratuita, em ação social contra a fome.
O Cerrado Jazz será realizado no estacionamento do Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte), com o tema “Afeto como Recomeço”! O músico homenageado desta edição é o maestro pernambucano Spok, que representa essa reconstrução e alegria no tempo do caos, com sua performance que conecta a energia do público. Spok se apresentará com o Spok Quinteto na última noite do evento (21/08), encerrando o festival.
No line-up recheado de jazz: Jonathan Ferr (RJ), Vanessa Moreno & Salomão Soares. (SP), Dylan Triplett & The Simi Brothers (EUA/BRA), Tamara Tramell e Igor Prado (EUA/BRA), Spok Quinteto (PE), Ney Rosauro Quinteto (RJ/DF), Marlene Souza Lima (DF), Que Onda (DF), Face Quarteto (DF), Flávio Silva (DF), Iara Gomes Quinteto (DF) e Bradixie Band (DF); estas duas últimas atrações locais foram selecionados por convocação pública.
Além das apresentações musicais, o festival também oferece oficinas, cursos, visitas guiadas para pessoas com deficiência e lives com artistas. Também promove ações de sustentabilidade (#cerradosustentável) com plantação de mudas de árvores e doação de material reciclável para associações de catadores/as.
O Cerrado Jazz Festival é uma realização da Beco da Coruja Produções com produção da Usina Criativa e Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade, tem fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC/DF).
Serviço – Cerrado Jazz Festival
Data: 19, 20 e 21 de agosto
Local: estacionamento do Eixo Cultural Ibero-Americano
Endereço: Eixo Monumental (antiga Funarte)
Horário: 19 e 20/08 às 20h – 21/08 às 19h
Informações: (61) 981471265/ 999958679
Livre para todos os públicos.
Ingressos: entrada gratuita mediante 1 kg de alimento não perecível.
PROGRAMAÇÃO CERRADO JAZZ
Dia 19/08 (sexta-feira)
Iara Gomes Quinteto (DF)
Que Onda (DF)
Jonathan Ferr (RJ)
Tamara Tramell e Igor Prado (EUA/BRA)
Dia 20/08 (sábado)
Marlene Souza Lima (DF)
Ney Rosauro Quinteto (RJ/DF)
Face Quarteto (DF)
Dylan Triplett & The Simi brothers (EUA/BRA)
Dia 21/08 (domingo)
Bradixie Band (DF)
Vanessa Moreno & Salomão Soares (SP)
Flavio Silva (DF)
Spok Quinteto (PE)
Fotos no link
Jonathan Ferr: https://bit.ly/3ySqviy
Flávio Silva: https://bit.ly/3AB49Dv
Face Quarteto: https://bit.ly/3c4sho1
Dylan Dylan Triplett & The Simi Brothers: https://bit.ly/3alNWYk
Vídeos para TV
Jonathan Ferr: https://youtu.be/_bQUK23g-5k
Spok Quinteto: https://youtu.be/HU1FXa1-tkE
Tamara Tramell e Igor Prado: https://youtu.be/I3yhnEATv5Q
Ney Rosauro Quinteto: https://youtu.be/_vnNjDTCVl0
Marlene Souza Lima: https://youtu.be/7mcurDaTYX0
Mais sobre o Cerrado Jazz
Nas três edições realizadas, o festival reuniu artistas renomados sempre em espaços públicos de Brasília, com objetivo de espalhar e acessibilizar o melhor dos gêneros musicais congêneres ao jazz. A 1ª edição em 2015, aconteceu a céu aberto, no Museu Nacional da República, com a presença de Rosa Passos (DF), Carlos Malta (RJ), Trio Corrente (SP), Alex Queiroz (DF), Pedro Martins (DF), Junior Ferreira e Victor Angeleas (DF) e o pianista francês Laurent de Wilde. A 2ª edição, trouxe nomes como Rodrigo Bezerra (DF), Raul de Souza Quinteto (SP), Anikka Chambers (EUA), Sérgio Ferraz Trio (PE), A Engrenagem (DF), Willie Walker (EUA), Paula Zimbres (DF), Robertinho Silva e J.J. Jackson (EUA). A 3ª edição recebeu shows da Funqquestra (SP), Áurea Martins (RJ), Irving (CUB), Spok Quinteto (PE), Amaro Freitas (PE), Duo + 2 com Carlos Malta e Robertinho Silva (RJ) com participação especial de Ellen Oléria (DF) e João Bosco (MG).
Conheça as atrações desta 4ª edição do Festival Cerrado Jazz
Jonathan Ferr (RJ)
Colorido, descolado e cheio de referências à cultura brasileira nas suas músicas, e adepto do afrofuturismo – movimento que mescla tradições africanas com ficção científica e fantasia para rever o passado negro e criar novas narrativas – Jonathan Ferr é um artista completo e multifacetado. Além de pianista, o artista dirige os próprios clipes, atua e compõe. Desde o final de 2020, Jonathan faz parte do cast do selo slap, da Som Livre, e seu lançamento mais recente foi o álbum “Cura”.
Vanessa Moreno & Salomão Soares (SP)
A cantora paulista Vanessa Moreno e o pianista paraibano Salomão Soares tocaram juntos em formações maiores, mas foi quando se encontraram para uma gravação em um estúdio, que veio a ideia de um projeto em duo. Logo no primeiro trabalho, ‘Chão de Flutuar’ (2019), a crítica definiu o disco como uma “preciosidade”. Dois anos depois, os músicos lançam “Yatra-Tá‟, reforçando como o mais expressivo dueto de jazz brasileiro da atualidade. No repertório estão compositores como Joyce Moreno, Luiz Gonzaga, Djavan, Hermeto Pascoal e Tania Maria.
Spok Quinteto (PE)
Inaldo Spok Cavalcante de Albuquerque, natural de Igarassu, começou na música aos 13 anos, e é considerado o caçula entre os principais maestros do frevo pernambucano. No final dos anos 80 passou a estudar no Centro de Criatividade Musical do Recife, e pôde trabalhar com mestres do gênero como José Menezes, Guedes Peixoto, Nunes, Clóvis Pereira, Duda, Edson Rodrigues, Ademir Araújo. Há quase vinte anos, Spok é instrumentista, arranjador e diretor musical da SpokFrevo Orquestra. Com três discos lançados (Passo de Anjo, Ninho de Vespa e Frevo Sanfonado) e um DVD ao vivo, Passo de Anjo Ao Vivo, a SpokFrevo Orquestra tornou-se referência da música instrumental brasileira, elevando o Frevo ao seu status merecido.
Dylan Triplett & The Simi Brothers (EUA/BRA)
Aos 21 anos, o jovem Dylan Triplett possui uma voz potente e um carisma ímpar, ele é considerado um prodígio do Soul e do Blues. Em sua primeira turnê pelo Brasil, Dylan será acompanhado pelos irmãos Nicolas e Danilo Simi (The Simi Brothers); conhecidos pelo cuidado e expertise com os quais produzem seus trabalhos, os irmãos prometem entregar um show surpreendente, cativante e impactante para todos os tipos de públicos.
Tamara Tramell e Igor Prado (EUA/BRA)
Natural do Texas, a americana Tamara Tramell apresenta uma fascinante mistura de soul e R&B em seu repertório. Cantora, esposa e sócia de Lucky Peterson (artista renomado na cena blues) Tamara fez dois álbuns aclamados em parceria com o marido, mas agora a artista segue em carreira solo. Em 2015, a cantora lançou o seu primeiro EP, e agora desembarca em solo candango para abrilhantar o Festival Cerrado Jazz.
Ney Rosauro Quinteto (RJ/DF)
Carioca, Ney Rosauro é considerado um dos mais importantes compositores de percussão do século 20. Com seu estilo único de escrita, que combina melodias encantadoras com ritmos cativantes, Rosauro utiliza elementos do folclore brasileiro para criar músicas estilizadas. Com mais de 100 composições durante a carreira, e livros de métodos, o artista virou uma referência no repertório de percussão pelo mundo afora.
Marlene Souza Lima (DF)
Nasceu no Rio de Janeiro, mas cresceu em Brasília, onde ficou conhecida como “a guitarra feminina do jazz”. Seu pai é saxofonista e sua mãe amante da boa, tanto que a música sempre fez parte de sua vida. Marlene cresceu ouvindo bossa nova, jazz e James Brown. A guitarrista começou a aprender e praticar música no violão com sua irmã Lubélia e mais tarde com os professores de música, Francisco Carmo e Pincelão.
Que Onda (DF)
Formada por Lucas Rodrigues, Renato Galvão, Felipe Viegas e Sarará Miranda, o grupo musical se dedica ao novo soul, R&B, Música Popular Brasileira e Jazz. Após 15 anos de parceria, o antigo trio formado por Renato, Lucas e Felipe abriram espaço para um novo integrante. Alagoano, o multi instrumentista Sarará entrou para a banda este ano. Em 2022, o Que Onda lança os primeiros singles do álbum de estréia, que chegará às plataformas somente em 2023.
Face Quarteto (DF)
Grupo de música instrumental brasileira formado pelos brasilienses Victor Angeleas (bandolim de dez cordas), Márcio Marinho (cavaquinho de seis cordas), Larissa Umaytá (pandeiro) e pelo goiano Bruno Rejan (baixo elétrico). Há 4 anos na estrada, a apresentação que marcou o início do quarteto foi no renomado festival Chorando Sem Parar na cidade de São Carlos-SP, em 2017. O trabalho do grupo é formado, prioritariamente, por repertório autoral com influências do Choro, do Frevo, do Baião, da MPB, do Jazz Instrumental Brasileiro e outros.
Flávio Silva (DF)
Natural de Brasília, o pianista, compositor, arranjador e educador Flávio Silva, teve formação autodidata. Ao longo de sua carreira Flávio se apresentou ao lado de grandes músicos como Raul de Souza, Arthur Maia, Paul Lieberman, David Pietro, Baptiste Herbin, Irving Ação, Idriss Boudrioua, entre outros. Atualmente, além de integrar o trio Mesa pra Três, com Daniel Castro e Pedro Almeida, o pianista dedica-se ao estudo, composição e arranjos musicais.
Iara Gomes Quinteto (DF)
Pianista, compositora e arranjadora, a artista se destaca pelo trabalho autoral e por sua atuação na música instrumental brasileira e no jazz. Foi vencedora do prêmio “Melhor intérprete instrumental” no Festival de Música da Rádio Nacional FM, em 2016 e 2021. Natural do cerrado, Iara já viajou para lugares como Argentina, Chile e Estados Unidos apresentando o seu show em diversos palcos renomados.
Bradixie Band (DF)
Surgiu em fevereiro de 2017, e em abril do mesmo o grupo musical gravou o seu primeiro álbum intitulado Ponto de Partida. Inspirada nas antigas dixieland’s de New Orleans, berço das atuais bigbands, a banda brasiliense encontrou uma identidade: Bra (brass = metal – instrumentos de metal), trazendo também a ideia de Brasil e Brasília + dixie (dixieland). A Bradixie é uma banda formada por tuba, trombone, trompete, guitarra e bateria possuindo como marca registrada a espontaneidade e o ritmo contagiante.