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  • novembro 18, 2025

Autoral Filmes divulga seus próximos lançamentos até 2026

Autoral Filmes divulga seus próximos lançamentos até 2026

Fundada no início do ano, a Autoral Filmes coleciona sucessos nos cinemas brasileiros com títulos do circuito art-house como “Uma Mulher Diferente”, “A Prisioneira de Bordeaux” e “Picasso – Um Rebelde em Paris”. Seu filme mais recente, “Maldito Modigliani” chega às telas de todo o Brasil no dia 13 de novembro. A distribuidora sediada em Florianópolis (SC) acaba de anunciar sua line-up de títulos para os próximos meses e reúne sete lançamentos até junho de 2026.

Estão previstas produções aclamadas pela crítica e exibidas em alguns dos mais importantes festivais do mundo. A seleção começa com “Munch: Amor, Fantasmas e Vampiras”, de Michele Mally (dezembro), “Eu, Que Te Amei”, de Diane Kurys (janeiro), “Living The Land”, de Huo Meng (fevereiro), “Mother’s Baby”, de Johanna Moder (março), “Caso 137”, de Dominik Moll, “Na Terra de Arto”, de Tamara Stepanyan (abril), e “ARI”, de Léonor Serraille (junho).

O documentário italiano “Munch: Amor, Fantasmas e Vampiras” (“Munch: Love, Ghosts and Lady Vampires”), de Michele Mally (de “Klimt & Schiele – Eros e Psique”), lança uma nova luz sobre o artista norueguês Edvard Munch (1863-1944). Com previsão de lançamento para o dia 11 de dezembro de 2025, o longa parte em busca das raízes e da identidade do pintor e nos convida a refletir sobre o tema central da obra do artista: sua ideia de tempo. O filme também encerra o Circuito Arte no Cinema, iniciado com “Andy Warhol – Um Sonho Americano” em junho deste ano.

O segundo filme é o drama francês “Eu, Que Te Amei” (“Moi qui t’aimais”), de Diane Kurys. Retrata a turbulenta relação entre os atores Yves Montand e Simone Signoret, marcada por amores, traições e uma parceria que resistiu ao tempo e às adversidades. Diante das câmeras da diretora de “Por uma Mulher”, Roschdy Zem (“Os Filhos dos Outros”) e Marina Foïs (“As Bestas”) personificam essas duas lendas do cinema. O filme chega às salas de exibição no dia 1º de janeiro de 2026.

Vencedor do Urso de Prata de melhor direção em Berlim 2025, “Living The Land” (“Sheng Xi Zhi Di”), de Huo Meng, aborda a tensão entre a tradição e a modernidade. A trama se passa no começo dos anos 1990, quando a China está num momento de profundas transformações. O filme acompanha o pequeno Chuang, de dez anos, que permanece em sua aldeia, enquanto outros membros da família migram para um centro urbano. O longa estreia no dia 5 de fevereiro.

Também exibido em competição no Festival de Berlim, o suspense “Mother’s Baby”, de Johanna Moder, chega aos cinemas no dia 5 de março. O filme acompanha Julia (Marie Leuenberger), uma mulher de 40 anos, cujo sonho de ter sua própria família se transforma em um pesadelo, enquanto ela luta para criar um vínculo com seu filho recém-nascido. Produção entre Áustria, Suíça e Alemanha, também participou do prestigiado Sitges Film Festival, evento espanhol dedicado ao cinema de gênero.

Com lançamento previsto para 2 de abril, “Caso 137” (“Dossier 137”), de Dominik Moll, é um drama policial francês, coescrito e dirigido por Dominik Moll (“A Noite do Dia 12”) e traz Léa Drucker (“Culpa e Desejo”) no papel principal. O filme teve sua estreia mundial na competição principal do último Festival de Cannes. A trama acompanha uma investigação a cargo de uma investigadora do departamento de assuntos internos da polícia nacional francesa. O caso envolve um incidente com um jovem rapaz severamente machucado durante um protesto em Paris que, inesperadamente, toma um rumo muito pessoal para a protagonista.

“Na Terra de Arto” (“Le Pays D’arto”) é um drama franco-armênio coescrito e dirigido por Tamara Stepanyan (“Meus Fantasmas Armênios”), em sua estreia na ficção. O filme, estrelado por Camille Cottin (“House of Gucci”) e Zar Amir Ebrahimi (“Holy Spider”), acompanha Céline, que chega à Armênia para legalizar a morte de seu marido, Arto, mas descobre que ele mentiu sobre sua identidade. O título teve sua estreia mundial como filme de abertura do 78º Festival de Cinema de Locarno. O longa estreia no dia 30 de abril.

“Ari”, escrito e dirigido por Léonor Serraille (“Jovem Mulher”, ganhador do Camera D’or, em 2017), acompanha um jovem professor, vivido por Andranic Manet de “Apenas Alguns Dias”, que é expulso de casa após um colapso nervoso. Em sua jornada, ele encontra em antigos amigos de infância o apoio para atravessar esse delicado momento. A produção foi selecionada na Competição do 75º Festival Internacional de Cinema de Berlim, onde concorreu ao Urso de Ouro.

Instagram: @autoral_filmes

 

Sobre a Autoral Filmes

A Autoral Filmes, fundada no início de 2025, teve sua origem através dos sócios do Paradigma Cine Arte, Felipe Didoné e sua mãe, Marize Didoné, que desde 2010 mantém a sala de cinema que é uma instituição cultural em Florianópolis (SC).

A Distribuidora vem do desejo dos sócios de ampliar as atividades no mercado do cinema, replicando na distribuição o mesmo conceito de filmes independentes e de arte que formam seu conceito na exibição.

Como seu nome deixa claro, a Autoral Filmes terá seu foco no cinema de autor e em documentários de arte, focando em produções escolhidas a dedo, tanto nacionais como estrangeiras, prezando sempre a alta qualidade dos filmes.

Para Felipe Didoné, diretor da distribuidora, “a Autoral Filmes é a realização de um sonho, de expandir os horizontes para além da distribuição, mantendo a curadoria elegante que sempre foi o diferencial do Paradigma Cine Arte”.

 

Fonte: Patrícia Rabello

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